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Aprendi que se aprende errando. Que crescer não significa fazer aniversário. Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem. Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro. Que amigos a gente conquista mostrando o que somos. Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim. Que a maldade se esconde atrás de uma bela face. Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela. Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada. Que a natureza é a coisa mais bela na vida. Que amar significa se dar por inteiro. Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos. Que se pode conversar com estrelas. Que se pode confessar com a lua. Que se pode viajar além do infinito. Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde. Que dar um carinho também faz... Que sonhar é preciso. Que se deve ser criança a vida toda. Que nosso ser é livre. Que Deus não proíbe nada em nome do amor. Que o julgamento alheio não é importante. Que o que realmente importa é a paz interior. E, finalmente, aprendi que não se pode morrer, Para se aprender a viver.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

HAWAYO TAKATA

Hawayo Takata 25 de Dezembro 1900 - 12 de Dezembro 1980. Para muitos a filha do Reiki e para outros a mãe adotiva do Reiki no Ocidente. A Sra. Takata desempenhou um papel vital na disseminação do Reiki no ocidente tendo recebido o seu grau de mestre de Chujiro Hayashi.
BIOGRAFIA

A história de Hawayo Hiromi Takata começou no alvorecer da manhã do Natal de 1900, quando nasceu em Hawamuru na ilha de Kauai, no Hawai. Sua mãe pediu então à parteira que banhasse a recém-nascida, a envolvesse num lençol branco e voltasse o seu rosto para o sol que estava justamente nascendo por trás de uma montanha, enquanto batizava a criança com o nome de "Hawayo"em homenagem ao recém formado território do Hawai.
O pai trabalhava nos campos de cana de açúcar de onde tirava o sustento para a sua família. Hawayo ia à escola pública sempre com muita alegria e prazer para aprender. Quando completou 12 anos juntou-se às outras crianças que trabalhavam na lavoura durante o Verão. Trabalhava diligentemente o que se tornava cada vez mais difícil, dada a sua saúde delicada. Foi quando diante das dificuldades apresentadas, foi convidada a ajudar nas salas de aula, o que lhe possibilitou ajudar a sua família.
Em 1914 foi-lhe oferecido um emprego numa loja de Lihue, aos sábados, e pouco tempo depois, uma cliente da loja, impressionada com a delicadeza e presteza de Hawayo Takata no seu trabalho, ofereceu-lhe um emprego melhor, com o dobro do salário. Foi o início de uma amizade que perdurou por mais de 24 anos. Com a sua experiência adquirida anteriormente viu-se a supervisionar 21 pessoas.
Casou-se com Saichi Takata, o contabilista da propriedade em que trabalhava. Foi um casamento feliz coroado com o nascimento das suas filhas.
Numa manhã de outubro de 1930 Saichi faleceu, repentinamente aos 34 anos de idade. A partir desta data, a vida de Hawayo ficou mais difícil. Ela trabalhou ainda mais para garantir o sustento da família, o que resultou numa estafa, além de outros problemas físicos - com fortes dores abdominais que exigiam uma cirurgia urgente, além de graves problemas respiratórios que impediam o uso de anestesia. Não contava nem 35 anos mas sentia ter mais de 60. Estava desesperada. Depois, faleceu a sua irmã mais nova, o que a levou ao Japão, com o intuito de pessoalmente dar a notícia aos seus pais, em Yamagushi. Aproveitou para levar as cinzas de Saichi que deveriam ser colocadas no templo budista Ohtani em Tokyo.
Em 1935 chegou ao hospital em Akasaka, onde em primeiro lugar fez uma dieta para lhe propiciar melhores condições para enfrentar a cirurgia. Foi confirmado um tumor no abdômen, cálculo renal e apendicite. Perguntando por outra alternativa, além da cirurgia, foi-lhe oferecido um tratamento Reiki na clínica de Chujiro Hayashi.Em conseqüência das aplicações Reiki recebidas nesta clínica, a Sra. Takata foi curada e seu desejo de aprender o Reiki cresceu. Pediu para ser admitida no curso básico, o que lhe foi negado.
Deu-se conta que tinha que assumir um profundo compromisso com o Reiki. Foi ver Hayashi e falou-lhe o que sentia, comprometendo-se a ficar no Japão o tempo que fosse necessário. Ele aceitou e assim foi iniciada.A Sra. Takata e suas duas filhas foram hospedadas durante um ano na casa de Hayashi, para aprender e praticar Reiki diariamente com ele nas suas visitas aos doentes. Recebeu a iniciação no segundo grau de praticante Reiki. Quando ambos sentiram que o treino estava concluído, em 1937 a Sra. Takata retornou a Kauai no Havaí com o dom da cura.Semanas mais tarde, Sr Hayashi acompanhado de sua filha veio por 6 meses ao Hawaí para ajudar Hawayo a estabelecer o Reiki nesta região. Decidiram iniciar os cursos e demonstrações desta arte de cura em Honolulu. Em fevereiro de 1938, Hayashi antes de se despedir do povo havaiano para retornar ao Japão, anunciou ser Hawayo Takata Mestre no Sistema Usui de Reiki, estando qualificada a praticar e ensinar o sistema. Para reforçar, completou os seus estudos de anatomia e técnicas alternativas, em Chicago, em julho de 1938.
No Hawaí a prática de Reiki prosperou com rapidez e em 1940 teve um sonho em que Hayashi lhe aparecia trajando um tradicional quimono de seda branco. Poucas semanas depois viu-se impelida a visitá-lo. Chujiro Hayashi mostrou-se muito apreensivo pois estava muito determinado a salvaguardar a essência do Reiki, de acordo com a sua promessa feita a Mikao Usui.Em 9 de maio de 1940 Chujiro Hayashi convidou os seus familiares e amigos mais chegados para a sua transição e morte que se daria entre 13,00 e 13,20hs daquele dia. Ele explicou a todos o motivo de ter escolhido tal data, a aproximação da guerra e o seu dever como ser humano em preservar e não destruir vidas. Agradeceu a todos e despediu-se da vida conscientemente e sem nenhuma dor. Após a transição de Chujiro Hayashi, Hawayo Takata seguindo as orientações recebidas, retornou ao Hawaí e graças ao seu compromisso de vida, o Reiki difundiu-se no ocidente.
Takata não somente ensinava o Reiki: ela o vivia. A sua vida não era fácil, repleta de obstáculos e responsabilidades que transformava sempre em oportunidades de crescimento espiritual, tornando o seu carácter cada vez mais forte. Sabia sempre o que almejava encontrando os caminhos para a realização de seus propósitos. De personalidade viva pontuada sempre por grande simplicidade e a curiosidade sadia de uma criança, questionando, explorando novas ideias, e aprendendo. Ela combinava esta simplicidade com uma intuição poderosa. A vida de Hawayo era uma excepcional demonstração de dedicação às Máximas do Reiki. Ela era um canal muito claro para a transmissão da energia curadora, carregada por 45 anos de experiência diária.
Nos seus últimos 10 anos de vida iniciou 22 mestres, vindo a falecer em dezembro de 1980, pouco antes de seu aniversário.


Texto extraído http://portugalmistico.com

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